sexta-feira, 29 de maio de 2015

Jogos históricos: Santos 5×2 Fluminense - Brasileiro 95

Há mais de 20 anos atrás, em 1995, os clubes realizaram um dos jogos mais marcantes do Brasileirão. Pela semifinal do torneio, o Santos foi goleado pelo Flu no Rio de Janeiro por 4 a 1 e precisava golear os cariocas para disputar a final, que seria contra o Botafogo.
O alvinegro paulista tomou a iniciativa e em um Pacaembu que só não estava lotado porque o Tobogã estava interditado, abriu o placar com Giovanni, que só estava dando o primeiro passo da brilhante partida que faria. O gol foi marcado de pênalti. Minutos depois, o meio campista fez o seu segundo gol na partida e antes dos 30 minutos do primeiro tempo, o Santos vencia o Tricolor Carioca por 2 a 0. Esse foi o placar do primeiro tempo e ainda não garantia o Santos na final do Brasileirão. Os jogadores permaneceram dentro de campo durante o intervalo da partida.
Se no primeiro os paulistas foram com todas as forças para o ataque, na etapa final não foi diferente. Logo aos 5 minutos, Giovanni fez bela jogada e tocou a bola para Macedo fazer o terceiro gol do Santos e explodir o Pacaembu. Mas um minuto depois, Rogerinho diminuiu para o Tricolor.
O gol não abalou os paulistas que conseguiram fazer mais gols. Primeiro com Camanducaia, em mais uma jogada de Giovanni, que brigou pela posse de bola dentro de sua área de ataque e  depois com Marcelo, que recebeu um passe de calcanhar de Giovanni e fez um golaço em um chute de fora da área. O Fluminense precisava fazer mais dois gols e só conseguiu um com Rogerinho, novamente.
Como o regulamento favorecia um resultado agregado a favor do Santos, o clube do litoral de São Paulo se classificou para a final do Campeonato Brasileiro de 1995 e terminou a competição com o vice-campeonato, após perder o título para o Botafogo.

Escalações
Santos: Edinho; Marquinhos Capixaba, Narciso, Marconato e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos (Pintado (Marcos Paulo)); Camanducaia (Batista) e Macedo.
Técnico: Cabralzinho.
Fluminense: Wellerson; Ronald, Lima, Alê (Gaúcho) e Cássio; Vampeta, Otacílio, Aílton e Rogerinho; Renato Gaúcho e Valdeir (Leonardo).

domingo, 17 de maio de 2015

Jogos históricos Grêmio 2×2 Cruzeiro - Libertadores 2009

Em 2009, Cruzeiro e Grêmio fizeram um dos jogos mais tensos e importantes da história do confronto, quando jogaram por uma vaga na final da Copa Libertadores. Os mineiros venceram o jogo da ida por 3 a 1 em casa e chegavam a Porto Alegre sabendo da grande pressão que haveria no Estádio Olímpico.
O Cruzeiro vinha fazendo um brilhante Libertadores. Foi líder do grupo que tinha Estudiantes, Deportivo Quito e Univesitário Sucre. Nas oitavas, passou pela Universidad do Chile e nas quartas eliminou o São Paulo. Já o Grêmio havia sido líder do seu grupo à frente da Universidad do Chile, Boyacá Chicó da Venezuela e Aurora da Bolívia.  Nas oitavas, passou pelo Universid San Martin do Peru e nas quartas eliminou o Caracas.
O jogo começou tenso, como não poderia ser diferente. Muito truncado e com faltas. O Grêmio tinha mais volume de jogo e não deixava os cruzeirenses respirarem na partida.
Aos 21 minutos, Herrera quase abriu o placar. Em cobrança de escanteio de Souza no primeiro pau, a bola foi escorada pelo argentino, foi até o segundo pau e voltou para ele finalizar quase na pequena área e ver a zaga cruzeirense desviar para escanteio.  Minutos depois, Tcheco levantou a bola em cobrança de falta que foi desviada pelo ataque gremista para fora.
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Apesar do Grêmio ter dominado as ações, o Cruzeiro em sua primeira chegada fez o gol. Kléber fez linda jogada individual na direita, passando a marcação de Fábio Santos e rolou para o meio da área onde estava Wellington Paulista, livre, para chutar e fazer o primeiro gol da Raposa.
Os mineiros jogaram um balde de água fria nos gaúchos. E mesmo assim o Cruzeiro não parou. Dois minutos depois, aos 36, Jonathan deu uma linda assistência para Wellington Paulista, novamente, fazer o gol. Dessa vez, o centro-avante se jogou e de cabeça aumentou a vantagem cruzeirense. O Grêmio, para se classificar, precisaria fazer cinco gols.

Desse momento até o final da primeira etapa, o Cruzeiro dominou completamente o jogo. O Olímpico estava tenso com a então eliminação do time da casa.
A reação dos tricolores só aconteceu na segunda etapa. Herrera foi lançado e chutou cruzado para uma linda defesa de Fábio aos sete minutos. Aos nove, Réver aproveitou o cruzamento de Tcheco e, de cabeça, diminuiu a desvantagem. O Olímpico voltou a pulsar!
A partir daí, o Cruzeiro jogou mais atrás, buscando o erro do rival e apostando em contra-ataques. E foi assim que a situação ficou mais favorável ao clube de Minas Gerais. Wagner arrancou em contra-ataque e só foi parado por Adílson em falta dura que lhe rendeu o cartão vermelho.
Mesmo assim, o Grêmio seguiu pressionando. As bolas paradas eram as melhores chances de gol e as esperanças gaúchas e era o terror para a Celeste. Tcheco era o homem das faltas e escanteios e sempre levava muito perigo.
Aos 30 minutos, Souza arriscou um chute colocado de fora da área e fez um golaço! Depois disso, o Cruzeiro administrou a partida e o Grêmio nada mais pôde fazer.
Com o resultado, o Cruzeiro avançou até a decisão da Libertadores de 2009!
Ficha técnica:
Competição: Copa Libertadores 2009- Semifinal jogo 2
Local: Estádio Olímpico
Público e renda: 44.920 torcedores; R$ 966.652,00:
Data: 2 de julho de 2009
  Cartões amarelos: Tcheco, Thiego, Herrera e Maxi López (Grêmio), Ramires e Kléber (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Adílson ( Grêmio)
Grêmio: Victor, William Thiego, Leo, Réver, Fábio Santos, Túlio, Adílson, Tcheco, Souza, Maxi López e Herrera (Perea).
Técnico: Paulo Autuori.
Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva (Anderson), Gerson Magrão (Elicarlos), Fabinho, Ramires, Marquinhos Paraná, Wagner, Wellington Paulista (Thiago Ribeiro) e Kléber.
Técnico: Adílson Batista