segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Vai dar certo de novo?

O que já era esperado e foi confirmado ainda em 2013, finalmente aconteceu. Mano Menezes voltou ao Corinthians. Após passagens ruins pela seleção brasileira e pelo Flamengo, o gaúcho chega ao Parque São Jorge com uma missão talvez mais complicada do que havia sido determinado em 2008, que era recuperar o clube nacionalmente e colocar o Timão de volta à elite do futebol brasileiro. Desta vez Mano será cobrado para manter o Corinthians no topo, assim como foi na maior parte do tempo do último técnico, Tite.

Certamente Mano perceberá à mudança de 2014 para 2010 (ano em que saiu do Corinthians), jogadores saíram e chegaram, títulos vieram e colocaram os alvinegros num nível em que nem mesmo ganhar um Paulista e  a Recopa, em cima de um rival, são suficientes para que o ano termine com o saldo positivo. A exigência agora é a vaga na Libertadores, no mínimo, e títulos como a Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro e, em 2015, a Libertadores.

Está será a terceira vez que Mano terá a oportunidade de treinar uma equipe com responsabilidade de ser protagonista, já que com Grêmio e Corinthians em 2005 e 2008, respectivamente, o objetivo não era ser o melhor time do Brasil rapidamente. A primeira oportunidade havia sido em 2010, depois de uma passagem vitoriosa e com títulos do Timão, com o Brasil e a última com o Flamengo em 2013. Ambas Mano Menezes foi mal e pareceu não aguentar a pressão. Será cobrado, com certeza, neste ano.


Mano Menezes: Vai repetir o sucesso, proporcional, agora em 2014, com o de 2008-2010?

Resta esperar para saber se dará conta do recado. O elenco atual é muito melhor que o de 2008, que ganhou 3 títulos. Agora com um dos melhores e mais caros elencos da América, a responsabilidade  e cobrança serão maiores.

Será que os títulos de Tite vão jogar contra Mano? A torcida terá paciência caso não venham resultados rápidos?
Até a parada para a Copa do Mundo teremos essas respostas.






domingo, 5 de janeiro de 2014

Juventus 3x0 Roma: Juve dispara e Roma perde a invencibilidade

No primeiro domingo de futebol em 2014, Juventus e Roma jogaram pela  18ª rodada do Campeonato Italiano, em uma partida que poderia colocar a Roma ponto-a-ponto pela briga na liderança do Calcio, ou ter a Juve disparando na liderança, o que acabou acontecendo.

A partida começou disputada, com cada equipe dando o menor espaço possível para a outra atacar, mas aos poucos o jogo começava a ficar mais aberto e com oportunidades de gols para ambas equipes.

Aos 5 minutos, Pjanic desperdiçou uma cobrança de falta, fazendo a bola bater na barreira juventina. Um minuto depois, Bonucci perde a bola no meio campo, e quase sai o gol da equipe da Roma com Ljajic, que parou em Buffon.

O primeiro gol da partida saiu logo na primeira chegada da Juventus, aos 16 minutos. Em jogada que começou na lateral do campo, Lichtsteiner tocou para Tevez, que esperou a passagem de Vidal para rolar a bola e o chileno fazer o gol.

Logo depois de sofrer o gol, a Roma continuou pressionando a Juventus, e com uma boa troca de passes em velocidade, Pjanic bate rasteiro da entrada da área e Buffon defende. Aos 22, o brasileiro Dodô arrisca chute de longe e Buffon vai no canto do gol para defender novamente.

Somente aos 37 minutos a Vecchia Signora voltou a aparecer no ataque. Tevez recebeu lançamento, chega até a linha de fundo e bate cruzado. A bola passa por todos e Bonucci chega por segundos atrasado, quase fazendo o segundo gol pra Juve. Llorente, aos 39, chuta de fora da área  e a bola passa por cima do gol de  De Sanctis.

A segunda etapa começou a mil. Aos 3 minutos Asamoah sofre falta, cobra por Pirlo e finalizada por Bonucci, após ter se esticado para dobrar o placar. 2x0.

O jogo esfriou um pouco, mas voltou a esquentar aos 30 minutos, quando dois jogadores da Roma foram expulsos em dois lances diferentes. Chiellini arrancou pela esquerda, chegou à linha de fundo e sofreu falta violenta de De Rossi, que lhe rendeu a expulsão. Logo depois, Leandro Cástan evitou o gol da Roma com a mão, o juiz marcou o pênalti e expulsou o brasileiro. Vucinic bateu bem e ampliou. 3x0.

Chiellini: Zagueiro completou 300 jogos com a camisa da Juve


Com dois a menos a Roma não conseguiu mais atacar, e ainda viu a Juventus chegar mais uma vez, em um chute de longe de Marchisio e dando trabalho ao goleiro da Roma.

Escalações :

Juventus : Buffon; Barzagli, Bonucci e Chiellini; Vidal, Pogba, Pirlo, Lichtsteiner  e Asamoah; Tevez e Llorente.

Roma: De Sanctis; Maicon, Benatia, L.Castán e Dodô; De Rossi, Pjanin e Storootman; Gervinho, Ljajic e Totti.






sábado, 4 de janeiro de 2014

Precisa dele, Bayern?

Haviam boatos de que o atacante polonês Robert Lewandowski iria trocar seu clube. Sairia do Borussia Dortmund e iria para o Bayern de Munique. A novela começou ainda em julho de 2013, mas a diretoria dos auri-negros decidiram oferecer um salário maior para o atacante ficar no clube. Foi o que aconteceu mas sem um novo contrato com um término de longa data.

O vínculo de Lewandowski  com o Borussia acaba ao final da temporada 2013/2014 do futebol europeu, e, portanto, já estaria livre a assinar um pré contrato com qualquer clube. Proposta feita pelo Bayern e aceita pelo centro-avante da Polônia. Nada de mau na história.


Lewandowski em ação pelo Dortmund

A questão que fica é : O Bayern precisa do Lewandowski?
Um time que tem Mandukic, Pizzaro para a função de centro-avante, e ainda Gotze e Muller que fazem a função de falso 9, como Guardiola fez com muito sucesso no Barcelona, já está repleto de atletas de qualidade. A disputadíssima vaga para o ataque ficará maior. Uma justificativa é de que Pizzaro irá se aposentar ao fim desta temporada e Guardiola quer alguém para disputar a vaga com o croata Mandzukic.

Certamente o Bayern ficará mais forte, dominará com muita tranquilidade o futebol alemão e chega mais forte do que nunca para a temporada europeia de 2014/2015. Já o Borussia terá que voltar a procurar jogadores sem grife, assim como quando comprou Lewandowski, ou gastar dinheiro que tem nos cofres para tentar trazer outro centro-avante que possa fazer a torcida do Dortmund esquecer o polonês na temporada que vem rapidamente.





sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Os 'camarões' de Gilson Kleina

Quando  Felipão ainda treinava o Palmeiras, falou, em entrevista coletiva, que não aguentava mais comer arroz e feijão e queria um camarão. O atual treinador da seleção brasileira falou isto com objetivo de 'cutucar' os dirigentes palmeirenses da época, e pressiona-los em público a contratar melhores jogadores.

Dito e feito. Após algumas semanas a diretoria contratou os 'camarões' pedidos por Luiz Felipe Scolari . Wesley, que estava no futebol alemão, e o argentino Barcos vieram para o Palestra Itália.Barcos teve uma saída polêmica no começo de 2013 e Wesley teve uma séria lesão logo em sua chegada e perdeu uma temporada para se recuperar, e ainda não mostrou o futebol que se esperava dele e muito menos pela doação que a diretoria da época pediu para a torcida, para ajudar a contrata-lo. Assim como outros que se apresentaram como bons jogadores e não renderam ou ainda não rendem , como Daniel Carvalho, Adalberto Román e Juninho. O último ainda está no elenco e chegou ao clube em 2012, como melhor lateral esquerdo do Campeonato Brasileiro de 2011.

Mais de um ano se passou e o Verdão continua precisando de novos 'camarões'. Do atual elenco, campeão da Série B, pode-se destacar Henrique e Valdívia, e um nível a baixo, Alan Kardec, Mendieta, Eguren e Leandro (se renovar). Mas ainda precisa de mais jogadores da qualidade dos dois primeiros.


Valdívia:Um dos 'camarões' para o centenário

Para este ano três jogadores já acertaram seus contratos e certamente defenderão o Palmeiras. São eles o volante França (vindo de empréstimo do Hannover-ALE), e os atacantes Rodolfo (vindo do sub-20 do Rio Claro) e Diogo, ex- Portuguesa. Destes, nenhum pode ser considerado um 'reforço de peso', mas podem vir a ser bons jogadores.

Para juntar a Valdívia e Henrique (principais nomes pro centenário), podem estar chegando mais dois jogadores. O zagueiro Lúcio e o meia Bruno César. O zagueiro teve passagem pelo São Paulo na última temporada e foi mal, afastado por indisciplina ainda com Paulo Autuori, não joga uma partida oficial faz meses e, por isso, pode ser considerada uma aposta de risco, mas caso dê certo, pode transformar a zaga do Palmeiras em uma das melhores do Brasil, fazendo dupla com Henrique. Já Bruno Cesár teve boa passagem no outro grande rival do Palmeiras, o Corinthians, entre 2010 e 2011, foi para à Europa e atualmente joga na Ásia.

Gilson Kleina tem à disposição um elenco ainda inferior, comparando com de alguns adversário da Série A, mas talvez até melhor que o de Felipão, entre 2010 e 2012, com mais 'camarões'. Se confirmando as especulações que ainda restam, o centenário do clube pode ser como a torcida espera, com títulos, mas os reforços precisam chegar como esperado. O time mais forte que o Palmeiras escalaria a campo hoje seria: Fernando Prass; Wendel, Henrique, Marcelo Oliveira( Thiago Alves) e Juninho; Eguren, Wesley, Valdívia e Mendieta; Diogo( Vínicius) e Alan Kardec.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Hora da paciência, Red Devils

Maior campeão da Inglaterra, o Manchester United vive uma fase de reformulação. Após o incrível empate por 5 a 5 contra o West Bromwich em maio de 2013, o treinador Alex Ferguson se aposentou, dando fim à uma era de muito sucesso, com títulos ingleses, europeus e mundiais. Para o lugar de Ferguson, chegou seu compatriota, David Moyes.

Os primeiro semestre de Moyes no comando nos Red Devils foi de muita desconfiança. A torcida acostumada com títulos e futebol muito bem jogado teve de presenciar um time sem muita velocidade, muitas vezes parecendo limitado até para ficar entre os quatro primeiros da Premier League. Essa fragilidade ficou nítida em jogos como contra o rival Manchester City, na derrota por 4 a 1, e nos seguidos tropeços em Old Trafford para times pequenos e medianos como West Bromwich, Everton e Newcastle. Em contrapartida, alguns grandes jogos como a goleada por 5 a 0 sobre o Bayer Leverkusen na Alemanha, mais uma vitória sobre os alemães, desta vez na Inglaterra, por 4 a 2, e o 4 a 1 no Swansea, fora de casa.

Pode-se perceber uma grande instabilidade do Manchester, algo que pode ser crucial para o futuro do United. Caso não fiquem entre os quatro primeiros colocados, o time de Manchester não irá disputar a Uefa Champions League pela primeira vez em 18 temporadas, e na campanha atual, a o modesta sétima posição não iria render nem a Uefa Europa League para o maior campeão inglês.


Ferguson à esquerda, comprimenta Moyes, à direita
foto: trivela.uol

Que o trabalho de Moyes não vem dando o resultado esperado no início, é fato mas o torcedor do Manchester deve entender que o clube passa por uma grande reformulação, e que não tem um prazo para os resultados aparecerem como na temporada 2007/2008, assim como pode demorar um pouco, caso o clube mantenha o escocês no comando. Outro ponto a ser analisado, é o tempo que os rivais diretos pela vaga na UCL estão lutando por uma vaga. O Liverpool é um grande exemplo, os Reds viveram uma grande crise financeira, ficaram de fora da UCL por algumas temporadas, desde 2010 não classificam-se para a principal competição de clubes da Europa, e desde então passam por uma grande reformulação, que somente agora vem dando resultados. O Tottenham todos os anos fica perto da quarta posição, mas não tem fôlego para segurar a vaga (na temporada 2011/2012 ficaram em quarto, mas viram o sexto colocado, Chelsea, vencer a Champions e ficar com a sua vaga), além do Everton, muito complicado de se derrotar jogando em casa. Chelsea, Arsenal e Manchester City devem ficar entre os três primeiros e, sem dificuldades, classificarão para a Champions League na próxima temporada.

Resta ao torcedor do Manchester ter a devida paciência com o time, pois a saída de um treinador consagrado para a chegada de um novo, após um pouco mais de duas décadas, pesa muito. A temporada é longa, e o time pode terminar a competição entre os 4 primeiros, mas caso o time tenha de jogar e Liga Europa, nada a perder. Será apenas a primeira fase de um ciclo, que pode fazer o United voltar a ser o melhor time da Europa.