quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Nuremberg perde para o Hertha e está eliminado da Copa da Alemanha

Na tarde desta quarta-feira, o Nuremberg recebeu o Hertha Berlin pela fase oitavas-de-final da Copa da Alemanha e foi eliminado diante mais de 35 mil torcedores, que lotaram o Grundig Stadion. Vivendo boa fase na segunda divisão alemã, o Clube entrou com esperanças de passar de fase contra uma das sensações da Bundesliga e acabou eliminado da Pokal após perder por 2 a 0.
Com o apoio de sua torcida, o Nuremberg foi pra cima nos minutos iniciais, mas era o time da capital que melhor jogava. Kalou quase abriu o placar aos 15 minutos em um chute no canto do gol, mas Schafer defendeu.
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O Nuremberg pouco conseguia criar e a melhor chance do Clube foi com Burgstaller, que cruzou para dentro da área, mas o goleiro do Berlin fez a defesa impedindo o ataque do time mandante.
E melhor em campo, o Hertha abriu o placar aos 32 minutos. Darida aproveitou a boa chegada do time berlinense e fez o Hertha estar em vantagem.
O primeiro tempo terminou com o time da casa atacando e buscando o gol, mas o Hertha se defendia muito bem e não deixava o Nuremberg chegar. No segundo tempo, o time da Bundesliga fez o segundo gol. Brooks aumentou a vantagem dos visitantes e calou o estádio.
Com a desvantagem de dois gols, os mandantes foram pra cima, mas não conseguiram fazer nenhum gol. Burgstaller, de voleio, protagonizou o melhor momento da partida para o Nuremberg, mas de nada adiantou já que a finalização foi errada. O Hertha se fechou bem e só administrou o resultado e a classificação às quartas.

Com o resultado, o Nuremberg volta as suas atenções exclusivamente para a 2. Bundesliga para retornar à elite. O Hertha segue na Copa da Alemanha e dividirá as atenções da Copa, ano que vem, com a Bundesliga, onde está brigando por vaga na Champions.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Jogos históricos: Dortmund 3×1 Juventus - Champions League 1997

Em 1997, os clubes fizeram o jogo mais importante da história do confronto. Válido pela final da Champions, alemães e italianos fizeram uma boa partida que resultou no primeiro título da competição para o Borussia. A Juve era a atual campeã, e buscava o bicampeonato seguido, o terceiro da história.
O Borussia vinha de uma grande classificação diante o Manchester United e a Juve bateu o Ajax na reedição da final da temporada anterior nas semifinais.
A decisão foi em Munique e a cidade trás um dado histórico: Toda final de Champions em Munique tem um campeão inédito. E foi isso que aconteceu na final de 97.
O Borussia tinha craques como Matthias Sammer, Paulo Sousa e o atacante Riedle e a Juve contava com  Del Piero, Zidane, Peruzzi, Deschamps, Jugovic, Boksic e Vieri.
A partida foi nervosa e os auri-negros viam o jogo como oportunidade de se vingar da derrota sofrida na Copa da Uefa em 1993. Jogando na Alemanha, mas na casa do Bayern, o Dortmund transformou o Estádio Olímpico de Munique em um caldeirão auri-negro.
O Borussia foi superior na partida toda e conseguiu desestabilizar os italianos ao marcar dois gols em 5 minutos. Riedle marcou os dois primeiros gols da partida para o Borussia. O primeiro gol foi marcado após a bola cruzada para a área escapar de seu domínio e ele chutar do jeito que deu para vencer o goleiro Peruzzi. O segundo gol foi marcado após uma cobrança de escanteio. O mesmo Riedler subiu mais que todo mundo para empurrar a bola para o gol!
A Juve diminuiu com Del Piero , que aproveitou a boa jogada na lateral do campo e só completou, para o gol, o cruzamento, aos 20 minutos do segundo tempo.
Mas cinco minutos depois, o Borussia “matou” o jogo. Richen puxou o contra-ataque e tocou por cobertura na saída do goleiro para fazer 3 a 1 Dortmund!
Ao final do jogo, Dortmund e Munique estavam em festa! Borussianos comemoravam o título por todas as partes da Alemanha e até Munique estava preta e amarela.

Ficha técnica:
Borussia Dortmund 3×1 Juventus
Competição: Uefa Champions League
Fase: Final
Local: Estádio Olímpico de Munique
Data: 28/05/1997

Escalações:
Borussia : Stefan Klos ; Jürgen Kohler, Matthias Sammer, Martin Kree, Stefan Reuter, Paul Lambert, Paulo Sousa, Jörg Heinrich, Andreas Möller , Karl-Heinz Riedle , Stéphane Chapuisat
Juventus: Angelo Peruzzi ; Sergio Porrini, Ciro Ferrara, Paolo Montero, Mark Iuliano, Angelo Di Livio, Vladimir Jugović, Didier Deschamps, Zinedine Zidane, Alen Bokšić , Christian Vieri

Técnico: Marcelo Lippi

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Jogos históricos: Bayern 9×2 Hamburgo- Bundesliga 2012/2013

Em 2013, as equipes não viviam situações muito diferentes. O Bayern seguia a passos largos rumo ao título da temporada 2012/2013 e o Hamburgo ainda fretava com algum perigo de rebaixamento, mas não considerava eminente o risco de queda. O placar foi absurdo e o time de Munique fez 9 a 2, abrindo 8 a 0 de vantagem.
Com apenas cinco minutos de jogo, o time de Jupp já abriu o placar para a goleada. Shaqiri chutou da entrada da área e fez o primeiro gol da partida. O Bayern era só pressão e estava nítido a vontade de fazer mais gols. Tanto que aos 19 minutos, Schwesnteiger aproveitou cruzamento de Shaqiri e fez 2 a 0 Bayern.
Dez minutos depois, o jogador que sempre será mais lembrado na partida entrou em ação. Pizarro cabeceou a bola após cobrança de escanteio de Robben e fez seu primeiro gol no jogo, o terceiro do Bayern. No quarto gol, os papéis se inverteram. Foi Pizarro que rolou a bola para Robben entrar na área e fazer o seu gol.
A defesa do Hamburgo estava perdida, assim como todo o time. O Bayern teve chance de fazer muitos gols ainda no primeiro tempo, mas fez “apenas” mais um, com Pizarro novamente, após a bola bater na trave em chute de Shaqiri. 5 a 0.
O segundo tempo começou com tudo. O Bayern continuava dominando a partida e Robben, em arrancada pela esquerda, cruzou para o meio da área e lá estava Pizarro para fazer mais um gol. Era seu terceiro e o sexto do Bayern de Munique.
Como era característico do time naquela temporada, o Bayern marcava a saída de bola do time adversário. E foi assim que começou a jogada do sétimo gol. Pizarro roubou a bola da zaga do HSV e rolou para Robben chutar de cavadinha e ampliar. 7 a 0. Dois minutos separaram o sexto do sétimo gol.
Muller e Ribery, que estavam no banco de reservas, entraram faltando cerca de 30 minutos e mostraram serviço. O francês rolou a bola para o alemão que cruzou para o peruano Pizarro fazer seu quarto gol. 8 a 0!
O zagueiro Bruma diminuiu o prejuízo para o time do Norte usando a cabeça.  Mas o Bayern, com Ribery, fez o seu nono gol no jogo logo em seguida.
Já no finalzinho do jogo, Westermann marcou mais um gol de cabeça para o Hamburgo e deu números finais ao resultado. 9×2.
O Bayern conquistaria o título alemão na rodada seguinte, quando ganhou do Frankfurt fora de casa por 1 a 0. O Hamburgo terminou a temporada no meio da tabela.


Ficha técnica:
Competição: Bundesliga
Data: 30/03/2013
Estádio: Allianz Arena
 Bayern: Neuer, Lahm (Rafinha), Boateng, Dante, Luiz Gustavo, Martinez, Kroos, Schwesnteiger, Shaqiri (Ribery), Robben(Muller) e Pizarro.
 Hamburgo: Adler, Diekmeier,Westermann, Bruma e Aogo, Rincón (Rajković) Badelj( Kacar), Skjelbred e van der Vart, Rudnevs e Heung-Min( Arslan)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Jogos históricos: Santos 5×2 Fluminense - Brasileiro 95

Há mais de 20 anos atrás, em 1995, os clubes realizaram um dos jogos mais marcantes do Brasileirão. Pela semifinal do torneio, o Santos foi goleado pelo Flu no Rio de Janeiro por 4 a 1 e precisava golear os cariocas para disputar a final, que seria contra o Botafogo.
O alvinegro paulista tomou a iniciativa e em um Pacaembu que só não estava lotado porque o Tobogã estava interditado, abriu o placar com Giovanni, que só estava dando o primeiro passo da brilhante partida que faria. O gol foi marcado de pênalti. Minutos depois, o meio campista fez o seu segundo gol na partida e antes dos 30 minutos do primeiro tempo, o Santos vencia o Tricolor Carioca por 2 a 0. Esse foi o placar do primeiro tempo e ainda não garantia o Santos na final do Brasileirão. Os jogadores permaneceram dentro de campo durante o intervalo da partida.
Se no primeiro os paulistas foram com todas as forças para o ataque, na etapa final não foi diferente. Logo aos 5 minutos, Giovanni fez bela jogada e tocou a bola para Macedo fazer o terceiro gol do Santos e explodir o Pacaembu. Mas um minuto depois, Rogerinho diminuiu para o Tricolor.
O gol não abalou os paulistas que conseguiram fazer mais gols. Primeiro com Camanducaia, em mais uma jogada de Giovanni, que brigou pela posse de bola dentro de sua área de ataque e  depois com Marcelo, que recebeu um passe de calcanhar de Giovanni e fez um golaço em um chute de fora da área. O Fluminense precisava fazer mais dois gols e só conseguiu um com Rogerinho, novamente.
Como o regulamento favorecia um resultado agregado a favor do Santos, o clube do litoral de São Paulo se classificou para a final do Campeonato Brasileiro de 1995 e terminou a competição com o vice-campeonato, após perder o título para o Botafogo.

Escalações
Santos: Edinho; Marquinhos Capixaba, Narciso, Marconato e Marcos Adriano; Gallo, Carlinhos, Giovanni e Marcelo Passos (Pintado (Marcos Paulo)); Camanducaia (Batista) e Macedo.
Técnico: Cabralzinho.
Fluminense: Wellerson; Ronald, Lima, Alê (Gaúcho) e Cássio; Vampeta, Otacílio, Aílton e Rogerinho; Renato Gaúcho e Valdeir (Leonardo).

domingo, 17 de maio de 2015

Jogos históricos Grêmio 2×2 Cruzeiro - Libertadores 2009

Em 2009, Cruzeiro e Grêmio fizeram um dos jogos mais tensos e importantes da história do confronto, quando jogaram por uma vaga na final da Copa Libertadores. Os mineiros venceram o jogo da ida por 3 a 1 em casa e chegavam a Porto Alegre sabendo da grande pressão que haveria no Estádio Olímpico.
O Cruzeiro vinha fazendo um brilhante Libertadores. Foi líder do grupo que tinha Estudiantes, Deportivo Quito e Univesitário Sucre. Nas oitavas, passou pela Universidad do Chile e nas quartas eliminou o São Paulo. Já o Grêmio havia sido líder do seu grupo à frente da Universidad do Chile, Boyacá Chicó da Venezuela e Aurora da Bolívia.  Nas oitavas, passou pelo Universid San Martin do Peru e nas quartas eliminou o Caracas.
O jogo começou tenso, como não poderia ser diferente. Muito truncado e com faltas. O Grêmio tinha mais volume de jogo e não deixava os cruzeirenses respirarem na partida.
Aos 21 minutos, Herrera quase abriu o placar. Em cobrança de escanteio de Souza no primeiro pau, a bola foi escorada pelo argentino, foi até o segundo pau e voltou para ele finalizar quase na pequena área e ver a zaga cruzeirense desviar para escanteio.  Minutos depois, Tcheco levantou a bola em cobrança de falta que foi desviada pelo ataque gremista para fora.
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Apesar do Grêmio ter dominado as ações, o Cruzeiro em sua primeira chegada fez o gol. Kléber fez linda jogada individual na direita, passando a marcação de Fábio Santos e rolou para o meio da área onde estava Wellington Paulista, livre, para chutar e fazer o primeiro gol da Raposa.
Os mineiros jogaram um balde de água fria nos gaúchos. E mesmo assim o Cruzeiro não parou. Dois minutos depois, aos 36, Jonathan deu uma linda assistência para Wellington Paulista, novamente, fazer o gol. Dessa vez, o centro-avante se jogou e de cabeça aumentou a vantagem cruzeirense. O Grêmio, para se classificar, precisaria fazer cinco gols.

Desse momento até o final da primeira etapa, o Cruzeiro dominou completamente o jogo. O Olímpico estava tenso com a então eliminação do time da casa.
A reação dos tricolores só aconteceu na segunda etapa. Herrera foi lançado e chutou cruzado para uma linda defesa de Fábio aos sete minutos. Aos nove, Réver aproveitou o cruzamento de Tcheco e, de cabeça, diminuiu a desvantagem. O Olímpico voltou a pulsar!
A partir daí, o Cruzeiro jogou mais atrás, buscando o erro do rival e apostando em contra-ataques. E foi assim que a situação ficou mais favorável ao clube de Minas Gerais. Wagner arrancou em contra-ataque e só foi parado por Adílson em falta dura que lhe rendeu o cartão vermelho.
Mesmo assim, o Grêmio seguiu pressionando. As bolas paradas eram as melhores chances de gol e as esperanças gaúchas e era o terror para a Celeste. Tcheco era o homem das faltas e escanteios e sempre levava muito perigo.
Aos 30 minutos, Souza arriscou um chute colocado de fora da área e fez um golaço! Depois disso, o Cruzeiro administrou a partida e o Grêmio nada mais pôde fazer.
Com o resultado, o Cruzeiro avançou até a decisão da Libertadores de 2009!
Ficha técnica:
Competição: Copa Libertadores 2009- Semifinal jogo 2
Local: Estádio Olímpico
Público e renda: 44.920 torcedores; R$ 966.652,00:
Data: 2 de julho de 2009
  Cartões amarelos: Tcheco, Thiego, Herrera e Maxi López (Grêmio), Ramires e Kléber (Cruzeiro).
Cartão vermelho: Adílson ( Grêmio)
Grêmio: Victor, William Thiego, Leo, Réver, Fábio Santos, Túlio, Adílson, Tcheco, Souza, Maxi López e Herrera (Perea).
Técnico: Paulo Autuori.
Cruzeiro: Fábio, Jonathan, Thiago Heleno, Leonardo Silva (Anderson), Gerson Magrão (Elicarlos), Fabinho, Ramires, Marquinhos Paraná, Wagner, Wellington Paulista (Thiago Ribeiro) e Kléber.
Técnico: Adílson Batista

terça-feira, 28 de abril de 2015

Jogos históricos: Palmeiras 1×0 Sport - Libertadores 2009

No final da década de 2000, Palmeiras e Sport criaram laços de rivalidade. Foram muitos confrontos decisivos acontecendo em um curto tempo. Entre 2008 e 2009 as equipes se enfrentaram 10 vezes por diversas competições, como a Copa Libertadores, Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro.
Em 2009, um dos mais importantes jogos aconteceram. Nas oitavas de final da Libertadores, Palmeiras e Sport se enfrentariam pela terceira vez na competição. Na ocasião, os times já haviam se cruzado na fase de grupos e o Palmeiras levou a melhor no jogo em Recife e empatou em São Paulo. No final da fase de grupos, o Leão se classificou como líder e o Verdão foi o segundo colocado e pelo regulamento da Libertadores, os clubes iriam jogar novamente por terem feito a pior campanha entre os líderes e a melhor campanha entre os segundos colocados.
O jogo de ida aconteceu em São Paulo. O Palmeiras havia sido eliminado pelo Sport na última vez que se enfrentaram em mata-mata, na Copa do Brasil de 2008. A expectativa era de um jogo complicado para os paulistas, mas os mandantes levaram a melhor e venceram por 1 a 0 sendo que por detalhes não foi um placar elástico.
O Palmeiras acertou bolas na trave, atacou mais o Sport, pressionou, jogou com um jogador a mais durante parte da partida, mas não conseguiu aumentar a vantagem para a segunda partida.
Em cobrança de falta, o paraguaio Ortigoza desviou o cruzamento de cabeça e abriu o placar para o Palmeiras, e “explodir” o Palestra Itália.
Com o resultado, o Palmeiras poderia empatar na Ilha do Retiro que iria se classificar para as quartas de final. No jogo da volta, o Sport devolveu o placar e a decisão foi para os pênaltis e aí brilharia a estrela de Marcos, classificando o Palmeiras para a fase seguinte.

Após a classificação suada diante o Sport, o Palmeiras encarou o Nacional do Uruguai e foi eliminado da competição internacional.
Ficha técnica:
Palmeiras 1 x 0 Sport – Copa Libertadores da América 2009 – Oitavas de final
Estádio: Palestra Itália
Data: 5 de maio de 2009
Público: 23.991
Cartão amarelo: Danilo e Pierre (Palmeiras), Paulo Baier e Wilson (Sport)
Cartão vermelho: Hamilton (Sport)
Palmeiras: Marcos, Wendel, Maurício Ramos, Danilo e Armero (Jefferson), Pierre, Diego Souza, Cleiton Xavier, e Marquinhos (Ortigoza), Willians(Mozart) e Keirrison.
Técnico: Luxemburgo
Sport: Magrão, Igor, César e Durval, Moacir, Hamilton, Daniel Paulista, (Luciano Henrique), Paulo Baier e Dutra, Vadinho(Ciro) e Wilson (Andrade)

Técnico: Nelsinho Baptista

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Jogos históricos: Corinthains 0x1 Palmeiras - Campeonato Paulista 2008

Em 2008, Palmeiras e Corinthians se enfrentavam pela 12ª Campeonato Paulista no Morumbi e precisavam da vitória para seguir em busca da vaga para as semifinais da competição.  O alvinegro estava na Série B Campeonato Brasileiro e vivia dias complicados, enquanto o Palestra estava bem, com um time novo e em busca do título estadual.

As equipes se enfrentam neste domingo, na Arena Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro 2015.
O Corinthians precisava vencer para quebrar um tabu. No ano anterior, 2007, o Palestra venceu as três partidas disputadas, uma pelo Paulista e duas pela Série A, que culminou no rebaixamento do time de Itaquera.

A partida começou agitada, com os dois times atacando. Na primeira chance de gol, o Corinthians chutou para fora. O Palmeiras era melhor e tinha jogadores mais qualificados. Valdivia era o dono do jogo e já se destacou desde os primeiros minutos, driblando e sofrendo faltas duras, cada vez por um corintiano diferente.

Aos 33 minutos, o Palestra Itália quase abriu o placar. Leandro avançou pela esquerda e cruzou para Diego Souza cabecear para o chão e obrigar Julio César a fazer uma grande defesa.
Na segunda etapa, o Corinthians fez um gol, mas Rincon estava impedido. Minutos depois, Gustavo quase abriu o placar para o Palmeiras. O zagueiro recebeu a bola quase na pequena área e chutou em cima de Julio César.

O jogo era nervoso. Valdivia provocava os jogadores adversários com seus dribles e chutes no vácuo. O chileno era o destaque da partida.  Até que aos 29 minutos, Diego Souza lança para Kléber que chuta para a defesa do goleiro, que rebateu para o canto da área. Lá estava Valdivia. E o camisa 10 chegou batendo forte, quase que dividindo com Carlão, e mandou a bola para o fundo do gol!
Perdendo, os jogadores do Corinthians começaram a bater mais e brigas começaram a acontecer. E em dois dos lances, Valdivia esteve presente. No primeiro, André Santos fez falta no Mago e o chileno não gostou da entrada, jogando a bola no defensor corintiano, que depois deu uma cabeçada em Valdivia. No outro lance, dois marcadores tentavam tirar a bola de Valdivia e o camisa 10 só foi parado com uma falta dura, após dar um chute no vácuo.

No final do jogo, Valdivia puxou contra-ataque e tocou para Diego Souza, mas o camisa 7 parou no goleiro Julio César.

O Palmeiras seguiu para as fases finais do Campeonato Paulista e foi campeão da competição. O Corinthians não se classificou para a segunda fase.

Ficha técnica:
Campeonato Paulista 2008 – Primeira fase
Local: Estádio do Morumbi
Data: 2 de março de 2008
Palmeiras: Marcos, Elder Granja, Gustavo, Henrique, Leandro, Wendel (Kléber), Pierre, Leo Lima, Diego Souza (Martinez), Valdivia e Alex Mineiro (Denilson).
Técnico: Luxemburgo
Corinthians: Júlio César; Chicão, William e Carlão (Lima); Carlos Alberto, Bruno Octávio (Bóvio), Perdigão, Diogo Rincón (Héverton) e André Santos; Lulinha e Herrera.
Técnico: Mano Menezes

terça-feira, 7 de abril de 2015

Jogos históricos: Coritiba 1x1 Palmeiras - Copa do Brasil 2012


Em 2012, as equipes fizeram o jogo mais importante do confronto pela final da Copa do Brasil. O Palmeiras venceu a partida de ida por 2 a 0 e poderia até perder por um gol de diferença ou dois desde que fizesse um, que seria o campeão da copa nacional. O Coritiba se via pressionado a marcar no mínimo 3 gols para ser campeão sem a necessidade de pênaltis.

O Coxa eliminou o São Paulo na fase anterior e o Palmeiras passou pelo Grêmio. As duas classificações foram merecidas e conquistadas na base de uma boa aplicação tática e com muita disposição.

O Palmeiras entrava em campo sem dois dos seus principais jogadores. Valdivia e Barcos.
O primeiro tempo foi nervoso, digno de final. O Palmeiras estava melhor e por pouco não abriu o placar com Juninho. O Coritiba parecia mais tenso.

O Campo estava molhado e em alguns pontos um pouco alagado por causa da forte chuva que caiu em Curitiba no dia.
Aos poucos, os mandantes melhoravam e passavam a controlar a partida, enquanto os paulistas só conseguiam atacar ameaçar quando tinham uma falta para bater ou em contra-ataque.
No segundo tempo, o Coritiba foi obrigado a atacar mais e deu mais espaços para o time de Palestra Itália.

Atacando mais, saiu o gol do Coxa. Em cobrança de falta,Ayrton abriu o placar e fez o Couto Pereira tremer. O time paranaense precisava de mais um gol para levar a decisão para os pênaltis.

Não demorou muito e o Palmeiras conseguiu empatar. Marcos Assunção, melhor batedor de falta do Brasil, cruzou para dentro da área e Betinho desviou de cabeça para empatar a partida. A partir deste momento, o Palestra só perderia a Copa se levasse mais 3 gols e em metade do segundo tempo.
Os paranaenses foram com tudo para cima do Palmeiras, mas não conseguiram desempatar. Aos poucos, foram desanimando e estavam entregues. O Palmeiras não via a hora de acabar a partida e voltar a comemorar um título nacional, o 11º.

Ficha técnica:
Coritiba 1×1 Palmeiras
Estádio: Couto Pereira
Data: 11 de julho de 2012
Coritiba:  Vanderlei; Jonas (Ayrton), Pereira, Demerson e Lucas Mendes; Willian, Sergio Manoel (Lincoln), Roberto (Anderson Aquino), Everton Ribeiro e Rafinha; Everton Costa
Palmeiras: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, João Vitor (Márcio Araújo) e Daniel Carvalho (Luan); Mazinho e Betinho